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Foto do escritorKati F Dias

Silo: quando a série está aquém do livro


Uma mulher olhando profundamente para a tela, acompanhada de quatro pessoas
Banner da série Silo | crédito: Apple TV

Em julho passado, assisti a "Silo", uma série mega intrigante de ficção científica disponível no Apple TV. A história é situada em um futuro distópico, no qual a protagonista Juliette Nichols vive em uma comunidade localizada em um silo subterrâneo gigante, composto por 144 níveis. Eu e meu marido assistimos aos 10 episódios em duas noites. Quase enlouqueci quando soube que a série era baseada na trilogia de mesmo nome do autor Hugh Howey. Estava com muitas saudades de uma trilogia distópica (bons tempos de Jogos Vorazes!).


De cara, pensei em continuar a leitura a partir do segundo livro, afinal, havia assistido à série. Antes, porém, resolvi dar uma olhadinha nos comentários dos leitores na Amazon. Soube por eles que os produtores da série fizeram várias alterações, muitas delas bem diferentes da história original. Decidi comprar o primeiro livro e ver no que ia dar.


Capa da primeira edição do livro Silo na cor vermelha
Capa do livro Silo | crédito: Amazon

Ainda bem que fiz isso! Essas almas generosas salvaram a minha experiência como leitora. O livro conta com 634 páginas, e todo o conflito da série está descrito nas primeiras 230 páginas. Histórias e gêneros de personagens completamente mudados. Aqui está o que Hollywood mais deseja: nos fazer engolir uma agenda goela abaixo.


Apesar disso, a série conseguiu fazer algo que outras produções estão falhando: divertir e despertar curiosidade. Entendo que a mágica de levar uma história de um meio ao outro é justamente ter a liberdade de criação. Ainda assim, a adaptação está aquém da original. Não cheguei ao final do primeiro livro. Todas as noites, continuo com a Juliette para compreender os meandros do Silo. Quando tiver mais novidades, passo por aqui!

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